domingo, 8 de junho de 2025

INCLUSÃO NAS ESCOLAS



Uma coisa que me faz refletir bastante é a questão de inclusão nas escolas.

Outro dia estava vendo no Youtube um vídeo, ao vivo, num canal de São José dos Campos (SP) que apresenta todos os sábados um programa que fala sobre inclusão de pessoas deficientes.

Neste vídeo, uma das pessoas participantes falou, em tom de crítica, que inclusão na escola não é simplesmente "jogar' uma criança deficiente em uma sala de aula e pronto, a inclusão está feita.

Pela forma como a pessoa falou, tem-se a nítida impressão de que isso ocorre amiúde.

Em escolas particulares acho um pouco mais difícil disto acontecer, afinal de contas, existe uma certa tendência dos gestores tentarem agradar sua clientela e evitar perder clientes, já que a concorrência é grande. Não descarto também a possibilidade dos donos da escola terem real respeito pelo processo de inclusão.

Por outro lado, conversando com uma mãe atípica (mãe de criança deficiente) que tentava uma vaga em uma escola particular para seus filhos deficientes, fiquei surpreso ao saber que a escola começou a colocar obstáculos assim que soube que as crianças eram deficientes.

Independente de ser escola particular ou pública, pode-se acompanhar o desenvolvimento, a evolução das crianças deficientes.


COMO ACOMPANHAR A EVOLUÇÃO?


Periodicamente a família deve questionar a gestão da escola.

De quanto em quanto tempo? Os pais da criança é que decidem. Eu sugiro que todo final de mês a família questione a escola:

1-) O que foi trabalho com a criança durante o mês?

2-) Quais resultados foram obtidos?

3-) Quais evidências físicas a escola tem para apresentar, que comprovem os resultados que alegam ter alcançado?

4-) Quais estratégias serão usadas para trabalhar eventuais insucessos?

5-) O que será trabalhado com a criança no próximo mês?

6-) Qual é a rotina diária da criança na escola?

Estes simples questionamentos permitem verificar, pelo menos em teoria, se algo está sendo realmente feito em favor da criança deficiente.

Quando não é trabalhado nada com a criança deficiente, o que você escuta da escola ao fazer os questionamentos acima é um monte de desculpas esfarrapadas e gente colocando a culpa em outras pessoas ou circunstâncias.

Exija que a escola trabalhe efetivamente a favor da criança deficiente.