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quinta-feira, 25 de março de 2021

A TURBINA HIDROCINÉTICA WATEROTOR


A turbina foi criada pela empresa Waterotor Energy Technologies Incorporation, localizada no Canadá. Trata-se de um dispositivo que pode ser colocado no fundo de riachos, canais, corredeiras e outros locais de fluxo de água de baixa velocidade.

A correnteza gerada pela passagem da água faz com que um rotor se movimente, gerando energia elétrica 24 horas por dia, enquanto seus concorrentes, a energia solar e eólica dependem do sol ou do vento para gerar energia, não garantindo a geração continuamente.

A velocidade mínima da correnteza para que o equipamento funcione precisa ser de pelo menos 0,9 metros por segundo.

O equipamento não precisa de nenhum combustível para funcionar, não é invasivo, ou seja, não perturba o meio ambiente e é considerado "amigável" em relação à vida aquática.

Consegue converter mais de 50% da energia disponível no movimento da água em energia elétrica.

Existem três modelos, sendo que dois deles já estão disponíveis para a venda, considerando como referência a data em que escrevo este texto. O mais simples deles precisa estar colocado a uma profundidade mínima de 1,12 metros e tem a capacidade de gerar 1000 Watts, sendo que a forma de saída da energia é 120 ou 240 volts AC a 50/60 Hz. O custo é de $ 5000 dólares, não sei se são dólares canadenses ou americanos.

Informações mais detalhadas podem ser obtidas no site http://www.waterotor.com, que foi onde obtive a fotografia que usei aqui.




quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021

O INTERCEPTADOR DE LIXO


Criado pela empresa Clearwater Mills, localizada no Estado de Maryland (Estados Unidos), o Mr Tash Wheel é um dispositivo flutuante colocado ao final do curso de rios que usa energia solar ou hidráulica para remover dejetos flutuantes na água.

Ela não se movimenta, mas sim fica fixo em um lugar, capturando todo o lixo que é trazido pela correnteza. É chamado de interceptador de lixo.

Através de sua esteira, que se move lentamente, ele recolhe o lixo que está flutuando.

Em um único dia já chegou a retirar mais de 17200 quilos de lixo de um rio.

Mais informações sobre o projeto e como contribuir podem ser obtidas no site http://www.mrtrashwheel.com, que foi onde obtive a fotografia que usei aqui.

Bem que as autoridades brasileiras poderiam se interessar por este tipo de tecnologia, adquirindo pelo menos um destes para o Brasil. Tenho certeza de que bateria o recorde diário de coleta de lixo.


quinta-feira, 17 de dezembro de 2020

REAPROVEITANDO BANDEJAS DE ISOPOR



Hoje vou comentar sobre uma forma de reutilização de material.

Infelizmente o isopor não é reciclável, mas podemos reaproveitá-lo, dando um segundo uso para objetos feitos deste material, como por exemplo bandejas, pratos de marmita e suas respectivas tampas, assim como vários outros.

Normalmente, quando vamos plantar algo em um vaso a primeira camada que vai no fundo dele é feita de algum tipo de material que permita facilmente a vazão do excesso de água, chamada também de camada de material drenante, ou simplesmente camada drenante.

Muitas vezes utilizamos argila expandida, brita ou casca de pinheiro picada. Contudo, todo este material tem um custo financeiro para o comprador, além de um custo ecológico por sua produção e transporte até o local de venda.

Se você picar uma bandeja com uma tesoura ou outro objeto feito de isopor, poderá usá-lo como uma camada drenante em seu vaso, evitando custos financeiros e ecológicos.

Caso possa, opte também por reutilizar garrafas "pet" ou galões de produtos de limpeza devidamente lavados para a função de vaso.

A natureza vai agradecer.

Quero recomendar um livro dobre reciclagem:

quinta-feira, 19 de novembro de 2020

A GARRAFA DA LUZ



Gosto muito de qualquer tema ligado à ecologia, conservação de energia ou preservação ambiental.

Esta semana me deparei com um projeto do qual eu nunca ouvi falar: LITER OF LIGHT (www.literoflight.org).

Traduzindo ao "pé da letra" significa o litro da luz, e tem tudo a ver com o que eles fazem. Usam garrafas plásticas de água, transformando-as em lâmpadas.

Uma ideia super inteligente, que está provendo iluminação para mais de 353 mil lares em cerca de 15 países. Estes números são os do dia de hoje, quando escrevo este texto.

Existem dois tipos de "kit", sendo um para ser usado durante o dia, e outro, para a noite.

O kit diurno é composto por uma garrafa de plastico, água, um pouco de água sanitária, para impedir o crescimento de algas dentro da garrafa e um pedaço de telha. É feito um pequeno recorte redondo no telhado da casa, para poder passar a garrafa, e tudo isto é instalado. As garrafas refletem a luz que vem de fora por 360 graus. Resumindo, você tem com se fosse uma lâmpada ligada no teto de sua casa enquanto o dia estiver claro, sem gastar um único centavo de eletricidade. Quem teve esta ideia foi um mecânico da cidade de Ubatuba (SP) no ano de 2002, mas ninguém deu muita importância. Anos depois sua ideia foi levada ao conhecimento de outras pessoas, que a espalhou pelo mundo.

O kit noturno já envolve um pequeno painel solar de células fotovoltaicas ligado a um circuito e uma pequena bateria que fornece iluminação por 12 a 16 horas. Isto está sendo usados em postes de iluminação pública e também para o interior de residências. O custo de um kit destes é de aproximadamente US$ 3, e caso a pessoa queira adaptar o lampião usado por ela para uma lâmpada deste tipo, custa cerca de US$ 5.

Você pode fazer doações ou se voluntariar para participar do projeto.

Vale a pena conhecer.

Aproveito a oportunidade para deixar a dica de um livro interessante sobre reciclagem de plásticos:

sábado, 17 de outubro de 2020

A HISTÓRIA DE UM PEQUENO JARDIM


Hoje vou compartilhar uma experiência que estou tendo neste momento em minha vida, muito simples, mas que estou gostando muito.

Há pouco mais de um mês, a diretora e a orientadora pedagógica da creche onde trabalho comentaram que gostariam de ter um pouco de "verde" no local, já todo o terreno é pavimentado.

Na década de 80 e 90, quando eu tinha uma chácara, eu estava acostumado a plantar laranja, milho, feijão, beterraba e rabanete, mas isso jamais me qualificaria para realizar um projeto paisagístico em uma escola infantil.

Mesmo assim, propus-me a ajudar no processo de instalação de uma pequena área verde.

O escopo do projeto em si tinha algumas "constraints" e demandas:

1-) Não havia um único espaço de terra disponível para plantar qualquer coisa que fosse. Temos 5 vasos de cimento no chão da rampa de acesso da creche.

2-) Obviamente não havia recursos financeiros disponíveis para a implementação de jardim.

3-) As gestoras queriam plantas de portes, formas, cores, texturas e odores diferentes, e ainda uma pequena horta.

4-) Na eventualidade de se fixar vasos na parte externa das janelas das salas de aula, os mesmos deveriam permitir sua remoção de forma simples para a lavagem das mesmas.

Além de poder fazer algo diferente para as crianças, algo que gerasse algum tipo de conhecimento e vivência, acho que o desafio da ausência quase total de recursos financeiros também me atraiu bastante para envolver-me no projeto. Adicionalmente, estaria envolvido em outro tema que me interessa muito que é reciclagem. E assim comecei...

O que eu usaria como vaso?

Embora neste momento de pandemia não tenhamos crianças na escola, a limpeza de todo o ambiente é feita diariamente.

Pedi para que o pessoal da limpeza entregasse para mim os galões de produtos de limpeza quando ficassem vazios, e a equipe gestora pediu ao encarregado da empresa de limpeza para ele conseguir mais galões vazios para a gente. Também recolhi garrafas "pet" variadas do lixo reciclável de meu condomínio, recebendo ainda a ajuda das faxineiras que lá trabalham, guardando galões vazios de produtos de limpeza para mim.

Como não tinha nenhuma experiência no assunto, comecei a estudar o tema, assistindo a muitos vídeos na Internet, aprendendo sobre plantas de sol pleno, meia sombra e de sombra, mistura de solo adequado a cada tipo de planta, como gerar uma muda e outros tipos de cuidados. 

Estudei também sobre eventuais contaminações de solo que podem ocorrer ao se usar vasilhames plásticos que contiveram produtos químicos.

Nossa coordenadora pedagógica providenciou um grande saco de terra vegetal vindo direto de sua chácara.

De minha parte, consegui fazer algumas mudas de plantas que existem no condomínio onde moro, de lugares por onde passo a pé na rua, e também do estacionamento do Paço Municipal. As gestoras trouxeram algumas mudas de plantas de casa.

Como fruto deste aprendizado e baseado nas limitações e requisitos do projeto, optei pelo conceito de " Garden Containment", que é o uso de recipientes diversos para "conter" o jardim e a horta.

Cerca de 15 dias depois já havia mais de 10 vasos, com mudas de plantas variadas em nosso "berçário" de mudas, localizado no tanque de areia que as crianças costumam brincar.


Diariamente eu assistia a novos vídeos, aprendia cada vez mais e trabalhava continuamente no jardim/horta.

Hoje, quando escrevo este texto, já estamos com vários vasos, mais de 14 tipos de plantas ornamentais, algumas já florescendo, e até uma planta aérea já foi "instalada" no tronco de uma árvore.

Na nossa hortinha temos bálsamo, salsinha, cebolinha comum, cebolinha francesa (ciboulette), manjerona, orégano, coentro, alecrim, tomilho-limão, manjericão e hortelã.

Temos ainda dois pés de maracujá que foram plantados por alguém pouco tempo antes, e estou na expectativa de umas sementes de morango germinarem nos próximos dias.

Antes que o mês termine, mais mudas, de plantas diferentes, chegarão.

A título de experimento, preparei alguns vasos diferentes, que chamam a atenção das crianças, mantendo a filosofia da reciclagem. Pedi para outras duas colegas me ajudarem na confecção de novas unidades.



No que depende de mim, ainda teremos pequenas casas para passarinhos (a madeira para construí-las já levei para a creche), comedouros para passarinhos, mensageiros dos ventos, hotel para insetos, uma pequena coleção de suculentas, "kokedamas", vasos sustentados por suportes feitos em macramê e mais plantas aéreas.

Para os 45 dias de existência do projeto, estou razoavelmente satisfeito com o resultado obtido até o momento. Boa vontade e aquilo que John Assaraf, em seus vídeos sobre neurociência, chama de "comprometimento", resolvem problemas, trazem benefícios e bastam para implementar um projeto deste tipo.

Quero fazer mais, com uma conotação um pouco diferente.

Tenho a intenção de fazer vídeos bem curtos, direcionados a outros colegas que são agentes educadores e que quiserem implementar em suas creches ou escolas um projeto parecido, ensinado, a um custo de implementação praticamente "zero", todas as dicas, passo-a-passo, desde o princípio.

O ambiente da escola, com certeza, fica outro.

Deixo a dica de um livro interessante sobre o assunto:

domingo, 10 de setembro de 2017

REAPROVEITANDO O SACO DE PÃO DE FORMA

Dando continuidade nas dicas de reaproveitamento de embalagens, deixo aqui a dica para o reaproveitamento do saco de pão de forma, para descartar outros materiais recicláveis.


Os sacos de pão de fôrma são ótimos para Você descartar objetos como garrafas plásticas e ainda qualquer outro material reciclável que queira.

O ideal é que em sacos plásticos, descarte-se somente coisas de plástico, mas a coleta seletiva não está disponível em todos os lugares. Ainda assim, você pode agrupar tudo o que é reciclável em um saquinho destes, para que possa ser separado adequadamente depois.


Leia também outro artigo que escrevi sobre reaproveitamento do saco de arroz neste link http://tudoqueseiequenadasei.blogspot.com.br/2017/02/reaproveitando-o-saco-de-arroz.html

Faça sua parte para ajudar o planeta.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

REAPROVEITANDO O SACO DE ARROZ

Hoje vou deixar uma dica super simples para que você possa reaproveitar o saco de arroz.


Normalmente as pessoas não costumam pensar em dar uma "segunda vida" às coisas que descartam.

Além de ser algo essencial, pois os recursos em nosso planeta são finitos, isto está ligado diretamente ao conceito de reaproveitamento ou reciclagem de materiais.

Ao esvaziar o saco de arroz, use-o para descartar outros itens recicláveis, como papel, metal, vidro e até mesmo produtos de plástico, caso existe coleta seletiva na área onde você mora.


Ele serve como um bom saquinho de lixo, pois é resistente.

Faça sua parte para ajudar o planeta.

Texto e fotos : Wilson Luiz Negrini de Carvalho

Aproveito para deixar uma dica de um livro livro para seus filhos, que fala sobre reciclagem: