sábado, 30 de julho de 2011

O LIVRO PERDIDO DE NOSTRADAMUS






Ontem tive a oportunidade de assistir a um documentário na TV que se chamava O Livro Perdido de Nostradamus.

Segundo o documentário, em 1982, um livro foi encontrado na Biblioteca Nazionale Centrale di Roma. O mesmo havia sido adquirido pela biblioteca no século XIX, mas até o momento não haviam dado muita importância para ele. São 80 imagens pintadas (em aquarela).

Alguns dizem que existem 7 imagens que podem conter a chave para explicar como o mundo irá acabar.

Outros já dizem que o livro foi feito por uma seita.

Existe uma quantidade enorme de sites na Internet que estão usando as imagens deste manuscrito, que os pesquisadores nem sabem ao certo se foi realmente Nostradamus quem pintou, para falar do fim do mundo, associando as imagens às profecias de Nostradamus.

Sinceramente, esta estória de fim do mundo não me interessa. Fim do mundo para mim é esta safadeza, esta corrupção sem fim que a gente vê por aí.

Voltando ao manuscrito, assim que vi as imagens, notei imediata semelhança com as cartas de Tarot.

Comecei a fazer comparações e questionamentos:

* O manuscrito tem 80 desenhos, o baralho de Tarot que conhecemos hoje, tem 78 cartas.

* Vários desenhos que vi, são bem parecidos com as cartas de Tarot.

* Será que este manuscrito tem realmente algo a ver com Nostradamus?

* Acredita-se que o manuscrito seja do século XIV, quando por coincidência, se tem notícia do surgimento dos primeiros baralhos de Tarot.

* Será que os desenhos deste manuscrito não seria na realidade um ensaio para um baralho de Tarot? Naquela época era comum pintar baralhos para reis e rainhas.

* Será que a simbologia do Tarot foi usada por Nostradamus para montar os desenhos sobre suas profecias?

Cada pergunta leva a mais perguntas.

Nas imagens acima, montei na parte de baixo o desenho obtido do manuscrito e na parte de cima, coloquei uma carta de Tarot.

Seria apenas coincidência?

Deixo a imaginação de cada um, livre para viajar nesta estória.


( Texto : Wilson Luiz Negrini de Carvalho )

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