No último dia 28 de outubro completei dois anos como Agente Educador.
Para mim permanece o desafio de me reinventar, em função das mudanças que ocorreram na minha vida, mesmo eu não as querendo.
Em verdade, meu foco está nos meus objetivos finais, e nunca nos degraus que tenho que galgar pelo caminho. Colocar o foco em obstáculos serve apenas para desviar uma energia que poderia estar usando para alcançar minhas metas. Quando penso assim, coisas desagradáveis me afetam bem menos.
Neste último ano, ocupei meu tempo tentando fazer o melhor que posso pelas crianças com as quais trabalho, trazendo conhecimentos inéditos, que espero sejam úteis de alguma forma.
Com o advento da pandemia de COVID-19 em março deste ano, fiquei 2 meses de férias em casa, e voltei a trabalhar em junho.
Sem as crianças na creche, minhas atividades estão voltadas ao aprendizado que me ajude nas interações com as mesmas e também na preparação de materiais que elas possam utilizar quando voltarem às aulas. Adicionalmente minha postura profissional abriu portas para que as gestoras da creche pedissem coisas para mim que normalmente outras pessoas se recusariam a fazer.
Reformei ou colaborei indiretamente na reforma de brinquedos de grande porte usados pelas crianças. Estou preparando um jardim e uma horta suspensos. Não são conhecimentos que um desenvolvedor de software e gestor de área de TI costuma ter, mas para mim não foi problema, pois pesquisei muito e aprendi como fazer as reformas de brinquedos e as técnicas de jardinagem e horticultura.
É interessante, pois é assim que entendo o que é o verdadeiro poder - o de construir coisas e de construir-se. Tem gente que pensa que ocupar um cargo ou uma posição acima dos outros lhe dá poder. Isso só será verdade se a pessoa realmente puder construir algo de efetivo, que beneficie qualquer um. Existe valor naquilo que é feito, observando-se os resultados positivos trazidos.
Para o próximo ano pretendo continuar construindo coisas e me aperfeiçoando cada vez mais. Quero exercitar também o que aprendi sobre maneiras de interagir com as crianças, de modo que elas usufruam melhor do ambiente de recreação delas, o que resulta em uma melhor aprendizagem informal.
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