Frequentemente escuta-se sobre a inflação calculada pelo Governo e muitos tipos de reajustes são baseados nisto. No momento em que publico este texto, a inflação calculada pelo Governo nos últimos doze meses está em 5,13%.
Só que esta inflação calculada pelo Governo, na realidade, não reflete o real aumento de preços ao qual a população está submetida.
Se formos analisar com atenção, cada pessoa tem sua "própria inflação", afinal de contas, compra produtos e serviços específicos, que atendem suas próprias necessidades.
Como fazemos para calcular a nossa "própria inflação", ou seja, a inflação que nos atinge?
Uma das maneiras que uso é escolher um mês do ano e guardar o cupom fiscal da compra mensal que faço no supermercado.
Cerca de três meses depois, pego o cupom fiscal da compra feita no supermercado naquele mês e comparo os preços dos produtos com os preços do cupom fiscal da compra que fiz três meses antes. Lembro que é importante sempre comprar produtos da mesma marca, com a mesma quantidade por embalagem, caso contrário, não dá para comparar nada.
Você pode comparar qualquer outra coisa que você consuma, não só produtos de supermercado.
O período de três meses é uma escolha minha. Você pode usar o período que quiser, de seis em seis meses, uma vez por ano, etc.
Baseado na minha experiência, a minha inflação é muito maior do que a apontada pelo Governo e é importante acompanhar isso. Às vezes você precisa fazer ajustes nos seus gastos para não deixar que os altos preços acabem impactando no equilíbrio financeiro mensal.
Você tem o hábito de acompanhar a evolução dos preços daquilo que você consome?
Mesmo que você tenha muito dinheiro, tome cuidado, pois gastos excessivos corroem patrimônio ao longo dos anos sem que você perceba.
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