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domingo, 18 de novembro de 2012

O PODER DO SILÊNCIO - HENRI DURVILLE


 O Silêncio, nas palavras de Henri Durville:

"O místico não tem necessidade de gritos e transportes para pôr diante de Deus a sua alma prosternada. Sua fé expandiu-se no silêncio.

A voz de Deus não se faz ouvir senão no silêncio e no repouso da alma.

Solidão e o silêncio, essas duas grandes coisas que tocam tão de perto a Deus, que parecem dar-nos qualquer idéia da própria natureza divina e mergulhar-nos antes na sua imensidade para aí retemperarmos as nossas almas debilitadas! A solidão é a pátria dos fortes e o silêncio é a sua prece! Ali Deus fala e age neles; inicia-os nos desígnios generosos, nas empresas enérgicas.

É no silêncio, na solidão, na meditação que o espírito se desprende verdadeiramente e abre as suas asas.

É no silêncio, na solidão e na meditação que a nossa intuição, afinada e aberta pelo esforço empregado, sentirá descer do alto as palavras que nos iluminam, que nos revelam a nós mesmos, que nos desvendam a imensidade que nos rodeia."

( Foto: Wilson Luiz Negrini de Carvalho )

quarta-feira, 13 de abril de 2011

O SAMURAI


Tia Lúcia enviou-me a mensagem abaixo, de autoria desconhecida, que traz uma grande lição:

"Era uma vez um grande samurai, que vivia perto de Tóquio.

Mesmo idoso, se dedicava a ensinar a arte zen aos jovens.

Apesar de sua idade, corria a lenda de que ainda era capaz de derrotar qualquer adversário.

Certa tarde, um guerreiro, conhecido por sua total falta de escrúpulos, apareceu por ali.

Queria derrotar o samurai e aumentar sua fama.

O velho aceitou o desafio e o jovem começou a insultá-lo, chutou algumas pedras em sua direção, cuspiu em seu rosto, gritou insultos, ofendeu seus ancestrais.

Durante horas fez tudo para provocá-lo, mas o velho permaneceu impassível.

No final do dia, sentindo-se já exausto e humilhado, o guerreiro retirou-se.

E os alunos, surpresos, perguntaram ao mestre como ele pudera suportar tanta indignidade.

O mestre falou:

- Se alguém chega até você com um presente e você não o aceita, a quem pertence o presente?

- A quem tentou entregá-lo! - respondeu um dos discípulos.

O mestre completou:

- O mesmo vale para a inveja, a raiva e os insultos. Quando não são aceitos, continuam pertencendo a quem carregava consigo. A sua paz interior depende exclusivamente de você. As pessoas não podem lhe tirar a calma. Só se você permitir!"