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domingo, 24 de julho de 2016

LIVRO : O PODER DA AÇÃO



Título do livro: O poder da ação - Faça sua vida ideal sair do papel

Autor: Paulo Vieira

Editora: Gente

ISBN: 978-85-452-0034-5

Minha percepção sobre o livro: Um livro muito bom, que abrange diversos aspectos, com exercícios para desenvolver sua percepção sobre o estado geral de sua vida. A leitura atenta do livro, poderá fazer com que muitas "fichas caiam", e você desperte para coisas que antes não percebia. Parece uma sessão de coaching por escrito. Considero como um dos melhores livros de auto-ajuda que já li.

domingo, 6 de janeiro de 2013

O SIMBOLISMO


Este é mais um daqueles temas em que é possível "viajar" bastante.

Tentar explicar o simbolismo através do pobre poder das palavras é quase impossível, pois na minha percepção, o simbolismo nada mais é do que um meio de exprimir algo que não é possível exprimir através das palavras.

O simbolismo transcende a percepção natural e entra no "terreno" da "inteligência do coração". Acho que a frase certa seria: o simbolismo é sentido, ao invés de ser entendido.

Todo símbolo é em sua essência uma espécie de revelação, um conhecimento profundo, que é compreendido até um determinado ponto por cada pessoa, segundo suas aptidões, no estágio em que se encontra na sua evolução.

Segue uma definição bem interessante do que é simbolismo, nas palavras de René Guénon: "O real simbolismo, longe de ter sido inventado artificialmente pelo homem, se encontra na própria natureza, ou melhor dizendo, a natureza inteira, nada mais é do que um símbolo de realidades transcendentes".

Quando um símbolo não é compreendido, seu significado fica "deformado".

Por outro lado, nem sempre conseguimos compreender tudo, não conseguimos captar tudo o que nos é oferecido, pois quando a "luz" é muito forte, ao invés de iluminar nosso caminho, acaba nos cegando. Repetindo o que disse acima, todo o conhecimento é compreendido de acordo com o estágio de evolução de cada um.

Você já parou para observar o simbolismo de tudo que está ao seu redor?

Por exemplo, tenho notado coisas interessantíssimas, em vitrais, decorações e até na própria arquitetura de igrejas católicas e outros tipos de monumentos que visitei mundo afora.

E você, o que percebe do que está à sua volta?

( Texto : Wilson Luiz Negrini de Carvalho )

domingo, 12 de setembro de 2010

O DISCÍPULO


Minha colega Zélia, do grupo de Practitioners enviou-me o texto a seguir.

Ele mostra como a percepção das pessoas pode ser diferente, mas não só isso, a percepção pode mudar completamente o contexto da ideia inicial.

Na minha PERCEPÇÃO, este texto mostra muito mais, como por exemplo, o fato de que muitas das respostas que buscamos em nossa vida, já estão dentro de nós. Basta saber onde encontrá-las.

"As sandálias do discípulo fizeram um barulho especial nos degraus da escada de pedra que levavam aos porões do velho monastério.

Era naquele local que vivia um homem muito sábio. O jovem empurrou a pesada porta de madeira, entrou e demorou um pouco para acostumar os olhos com a pouca luminosidade.

Finalmente, ele localizou o ancião sentado atrás de uma enorme escrivaninha, tendo um capuz a lhe cobrir parte do rosto. De forma estranha, apesar do escuro, ele fazia anotações num grande livro, tão velho quanto ele.

O discípulo se aproximou com respeito e perguntou, ansioso pela resposta:
- Mestre, qual o sentido da vida?

O idoso monge permaneceu em silêncio. Apenas apontou um pedaço de pano, um trapo grosseiro no chão junto à parede. Depois apontou seu indicador magro para o alto, para o vidro da janela, cheio de poeira e teias de aranha.

Mais do que depressa, o discípulo pegou o pano, subiu em algumas prateleiras de uma pesada estante forrada de livros. Conseguiu alcançar a vidraça, começou a esfregá-la com força, retirando a sujeira que impedia a transparência.

O sol inundou o aposento e iluminou com sua luz estranhos objetos, instrumentos raros, dezenas de papiros e pergaminhos com misteriosas anotações.

Cheio de alegria, o jovem declarou:
- Entendi, mestre. Devemos nos livrar de tudo aquilo que não permita o nosso aprendizado. Buscar retirar o pó dos preconceitos e as teias das opiniões que impedem que a luz do conhecimento nos atinja. Só então poderemos enxergar as coisas com mais nitidez.

Fez uma reverência e saiu do aposento, a fim de comunicar aos seus amigos o que aprendera.

O velho monge, de rosto enrugado e ainda encoberto pelo largo capuz, sentiu os raios quentes do sol a invadir o quarto com uma claridade a que se desacostumara. Viu o discípulo se afastando, sorriu levemente e falou:
- Mais importante do que aquilo que alguém mostra é o que o outro enxerga. Afinal, eu só queria que ele colocasse o pano no lugar de onde caiu."

segunda-feira, 20 de abril de 2009

ENCONTRO EM SAMARRA


Há alguns anos, estava lendo o livro MEDO DA VIDA do autor Alexander Lowen e me deparei com uma estória muito interessante.

No livro, o autor faz uma série de comentários sobre o destino e chega a afirmar que, segundo a percepção dele, quanto mais fazemos para evitar algo em nosso destino, mais certeiro ele é. Em outras palavras ele dá a entender que as defesas que erguemos para nos proteger, criam exatamente a condição que estamos tentando evitar.

Para ilustrar isso, ele transcreve um trecho do romance de John O'Hara chamado ENCONTRO EM SAMARRA:

"O escravo, enviado por seu patrão para comprar algumas provisões no mercado, em Bagdá, retorna aterrorizado. Tinha levado um empurrão de alguém na multidão, e quando se voltou, viu que era a morte, aparentemente ameaçando-o. O escravo implora a seu patrão um cavalo para fugir até Samarra, a fim de evitar seu destino. O patrão lhe dá o cavalo, e o escravo parte a toda pressa. Então, o patrão vai ao mercado, onde vê a morte. Aproxima-se e pergunta por que teria ela ameaçado seu escravo. Diz a morte: Eu não o ameacei. Meu braço ergueu-se em surpresa por vê-lo aqui em Bagdá, pois tenho um encontro marcado com ele, hoje à noite, em Samarra."

É isso aí, nada de tentar controlar seu destino... Deixe a vida te levar!

(Texto: Wilson Luiz Negrini de Carvalho)